Era noite de sábado e chovia muito no Rio de Janeiro, na época, a Capital do Brasil. Uma das poucas noites que o senhor Ary Barroso não saiu de casa. Impedido que foi pela tempestade que caía sobre a cidade. Debruçado sobre a soleira da janela de sua casa, diante da impossibilidade de aproveitar a boemia que a vida oferecia na Capital Fluminense lhe proporcionava, a qual ele estava acostumado. Contudo, nesta data ele não foi às ruas. A chuva acabou sendo uma espécie de inspiração, pois ele dizia que as “gotas que caem nas folhas das mangueiras de minha querida Ubá, onde passei minha infância e parte da minha juventude, posso ver e sentir, através de minha imaginação, o cheiro exalando por todos os lados; ah Ubá, quanta saudade você me traz! ”. Ary seguiu viajando no tempo, deixando o pensamento ir mais longe. Dali ele saiu, indo de encontro ao seu piano, onde compôs a música que futuramente seria a canção mais executado em todo Planeta Terra. O Samba Exaltação, Aquarela do Brasil.
Hoje, 18 de agosto, há 80 anos Francisco Alves (o Rei da Voz) gravava pela primeira vez a música que futuramente seria a mais executada em o Universo. O Planeta Terra está nesta data reverenciando a figura do Imortal Compositor Ubaense Ary Barroso.
Depois de Francisco Alves, milhares de outros intérpretes gravaram Aquarela do Brasil. A Academia Brasileira de Letras concedeu o Status de A Música do Século XX ao Mestre Ary in memoriam.
O Portal Ubá News foi neste domingo bem cedinho conversar com o idealizador do Projeto Ubá na Aquarela.
