O mototaxista Alexandro Aparecido Barbosa (38) morreu depois de ser atingido por disparos de arma de fogo por um suposto passageiro no alto do Morro do Querosene. A vítima ainda conversou com o Tenente Rodrigo, o primeiro a chegar no local. Assim, o policial pode pegar o máximo de informações sobre o ocorrido.
Um homem moreno de estatura mediana, portando uma mochila às costas chegou à Rodoviária de Ubá por volta das 19h e 40 min desta quarta-feira (16). Fez um lanche em um bar ali existente e logo em seguida deslocou-se até aos taxistas, pedindo uma corrida até o alto do Morro do Querosene. No entanto, o motorista abordado desconfiou da situação e negou a atender ao cliente. O mesmo perguntou onde ficava um ponto ou uma central de mototaxista. Imediatamente ele obteve as informações, deslocando-se para o ponto mais próximo. Bem ali, ao lado onde ele estava havia a Central 2826.
A princípio pediu para deixá-lo no Bairro Schiavon, porém ao chegar no citado bairro mudou de ideia, dizendo para leva-lo um pouco mais acima. Ao aproximar do Morro do Querosene o autor disse que era um assalto, querendo ficar com a moto. Quando tentou imprimir uma velocidade na tentativa de deixar o local, percebeu que o autor disparou três vezes contra ele pelas costas. Mesmo baleado conseguiu chegar até a Avenida Amadeu José Schiavon, onde pediu socorro em um bar. Segundo o médico do Hospital Santa Isabel que estava de plantão, apenas um disparo atingiu a motoboy. Apesar de todos os esforços ele veio a óbito, subindo para onze o número de homicídios este ano em Ubá.
Alexandro era natural de Tuiutinga, mas ultimamente estava residindo e trabalhando em Ubá. Confira os detalhes na entrevista do Tenente Rodrigo.
Infelizmente mais uma pessoa sucumbida pela violência instaurada no Brasil.
Excelente Trabalho de Reportagem Desse grande Jornalista Carlos Roberto Sodre.
Ubá está entre as “dez cidades” mais violentas de Minas Gerais. Temos que dar um basta nesta
situação! O autor já deveria estar sob a tutela do Estado! Preso, pelo menos até os vinte e um anos.
Precisamos de uma reforma processual penal e penal o mais rápido possível!