CASA DE SAÚDE PADRE DAMIÃO TEM APENAS UM VENTILADOR MECÂNICO

Em tempos de pandemia do novo coronavírus, a COVID-19, estamos conversando com os gestores dos hospitais e casa de saúde. O objetivo é saber deles como se encontram os estabelecimentos e se estão prontos para receberem os primeiros pacientes acometidos pela doença.

Recentemente fomos até a Comunidade da Colônia Padre Damião, onde fomos recebidos pelo diretor geral da Casa de Saúde Padre Damião e pelo gerente assistencial. Claudinei Emídio Campos e Adelton Andrade Barbosa respectivamente. Como grandes anfitriões, os dois percorreram pelas dependências do hospital com a nossa equipe, mostrando tudo e, inclusive, as mudanças que já ocorreram. E bem na chegada, onde funcionava uma capela da Igreja Católica, construída há 75 anos, desde a fundação do hospital, permanecendo ali até o final de 2019, quando a Diocese de Leopoldina resolveu construir outra, bem na chegada do pavilhão, do lado direita de quem chega. 

No antigo endereço das celebrações hoje é um local onde pessoas que chegarem com possíveis sinais de coronavírus passam por uma triagem, e em seguida são encaminhados para os hospitais da cidade.

Os diretores foram taxativos: “não temos condições de receber esses infectados, nós não referência pacientes da COVID-19; primeiro que nós só temos um ventilador mecânico e, além do mais, são poucos leitos e não são específicos para esse fim, mas nós temos como ajudar, liberando os leitos para aqueles internados em outros locais, assim, abrindo vagas para esses pacientes específicos; porém todas as unidades da FHEMIG estão prontas para algum tipo de contribuição, a Casa de Saúde Padre Damião não possui leitos de UTI, mas sim 26 leitos de clínica médica, tendo uma capacidade de atuar com até 31 leitos”. Concluíram.

Adelton Barbosa disse que a Casa de Saúde Padre Damião ocupa hoje apenas 30% de sua capacidade de leitos. Os motivos são os mais obvieis: nesse momento de pandemia só vai a porta de hospitais quem realmente estiver precisando. Esse cenário é mundial. É importante salientar que as pessoas estão em isolamento social, e isso contribui para uma baixa procura pela portaria do pronto atendimento.

Um outro ponto que coloca como inconveniente levar doentes do coronavírus para a comunidade é que lá existe uma população com média de idade mais avançada.  

Contudo, eles deixam bem claro que em caso de um colapso o hospital ficará à disposição. Segundo os nossos entrevistados, a Comunidade local tem quase trezentos idosos que fazem parte do grupo de risco. Mais aqueles com algum tipo de morbidades, coloco-os também no grupo perigoso!

Reportagem exclusiva do Portal Ubá News.

 

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