CASAL RECLAMA QUE LEVOU A PIOR NA TROCA COM A PREFEITURA

O senhor Reinaldo Augusto de Oliveira e a senhora Maria Aparecida de Oliveira são casados há 52 anos. No início da vida a dois, tudo foi muito difícil, conta a dona Maria Aparecida. Aos 26 anos de idade, há sete, casada com o senhor Reinaldo, ela nos contou que trabalharam duro para conseguir construir a sua casinha tão sonhada. Para isso, aos domingos comiam macarrão ao alho. Às vezes eles até tinham o recurso para se alimentarem direito, porém o desejo de sair do aluguel falou mais alto que a fome. Economizaram na boca para juntar o suado dinheirinho e morar os dois juntinhos com os filhotes, todos ainda pequenos.

O tempo passou e um dia veio o tal de progresso, passando por perto da vida dos senhores Reinaldo Augusto de Oliveira e a senhora Maria Aparecida de Oliveira. Progresso é uma palavra bonita e carregada de grandes expectativas. Só que é preciso tomar certos cuidados ao pronunciá-la. Pois, o progresso não existiu um dia para beneficiar a todos, mas apenas e tão somente alguns. Aí, nesse, por menor, esse casal estava do lado da maioria. Sua casinha construída com todo sacrifício, como a maioria do povo brasileiro, foi desapropriada pela municipalidade. No início tudo parecia flores, mas o pior ainda estava por vir. Ofereceram para eles uma casa em condições dignas de moradia na rua principal do Bairro Paulino Fernandes. Eis que veio a primeira surpresa: a casa não foi construída no local em que foi combinado, mas sim em uma rua posterior, a cima. Segunda a nossa entrevistada, o marido pediu para que lhe passassem o dinheiro para que ele mesmo construísse a casa, pois o senhor Reinaldo exerceu a vida inteira a profissão de pedreiro (mestre da construção civil). Foi negado a eles esse pedido, fazendo a prefeitura por conta própria. Dona Maria Aparecida conta que a saída de sua casinha na rua ou avenida, que posteriormente viria passar a pomposa ponte que liga o município de Ubá a outros como Guidoval; Rodeiro; Cataguases; Leopoldina e o resto do mundo, foi traumática. Segunda ela, foi escorraçada para fora de casa, sendo a sua mudança levada de qualquer maneira. Ela acusa os mandatários de racismo.

A família se mudou em para a Rua Azaleia, 171, Bairro Paulinho Fernandes em 04 de maio de 2004 e em menos de um ano, já iniciava a peregrinação junto à prefeitura. O que a nossa reportagem constatou foi que todos os cômodos da casa estão com rachaduras expostas. Todos os cômodos.

Para conhecer todos os detalhes desse assunto, que causou e continua causando tanto desconforto entre os familiares, assista a reportagem completa no trabalho exclusivo da equipe do Portal Ubá News.

 

Clique aqui para ser membro no grupo de whatsapp e ser notificado sempre quando tiver uma nova noticia. 

Comente Aqui

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.