Nesta quinta-feira (30), a Polícia Civil de Minas Gerais incinerou, em uma Siderúrgica de Juiz de Fora, aproximadamente 4,5 toneladas de drogas.
Conforme informações do titular da Delegacia Especializada Antidrogas (DEA), Delegado Rógério Woyame, três toneladas de maconha, apreendidas na operação “Murum”, deflagrada na noite do dia 21 de maio, foram incineradas nesta manhã, bem como material apreendido em ações desencadeadas pela Delegacia nos últimos meses.
OPERAÇÃO “MURUM”
Três toneladas de maconha, 35 armas de fogo e cerca de mil munições,
foi o saldo da operação “Murum”, deflagrada pela Polícia Civil de Minas
Gerais (PCMG), em Juiz de Fora. A ação ocorreu na noite do dia 21 de
maio, e é considerada a maior apreensão de armas e drogas feita pela
Polícia Civil no estado. Um homem foi preso.
As investigações, envolvendo o suspeito W.S.M., de 38 anos, apontam que
ele estaria atuando com traficantes do Rio de Janeiro em carregamento de
drogas e armas para Juiz de Fora e favelas do Rio de Janeiro. A partir
de então, a equipe de policiais chegou a um sítio, localizado no bairro
Torreões, em Juiz de Fora. O espaço era utilizado pela organização
criminosa como “porto seco”, onde carregamentos, vindos do Paraguai,
eram armazenados e distribuídos em cidades mineiras e na capital
fluminense. No local, os policiais encontraram, no fundo falso de um
caminhão, três toneladas de maconha, 35 armas, sendo 8 fuzis, e cerca de
1000 munições.
O investigado, que estava no sítio, teve a prisão ratificada por tráfico
internacional de drogas e tráfico internacional de armas, sendo
encaminhado para o Sistema Prisional.
Em coletiva de imprensa, o Delegado Regional, Armando Avolio, ressaltou
a importância da apreensão e da operação realizada. Ele afirmou que além
de retirar, da posse dos criminosos, um arsenal bélico de altíssimo
poder de fogo, a Polícia Civil impediu a circulação dos entorpecentes.
Registrou, ainda, que se pode considerar a maior quantidade de maconha
já apreendida na cidade, pela Polícia Civil, dando fim ao esquema
criminoso na cidade mineira, usada para guardar armas e drogas de
facções cariocas.
Já o Delegado Rogério Woyame, responsável pelas investigações, afirmou
que o trabalho terá continuidade para identificação de demais
integrantes do grupo criminoso.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS