A Polícia Militar foi acionada na Rua Álvaro Franca na cidade de Cataguases por volta de 15h e 15min do dia 09 de fevereiro (domingo), onde familiares da vítima, uma menina de 13 anos, relataram que encontraram a menina, morta em seu quarto.
No local dos fatos, um tio desta teria recebido informação de populares que o suposto autor estaria no distrito de Sereno.
Em Sereno, a Polícia Militar localizou o suspeito que estava imobilizado por populares e com diversos pertences subtraídos da residência da vítima em seu poder. Populares informaram que o indivíduo estava oferecendo um telefone celular pela quantia de quarenta reais em um bar local, e ao solicitarem o aparelho telefone, verificou que este se encontrava bloqueado por senha e com uma foto de uma criança/adolescente como proteção de tela.
O suspeito foi capturado e conduzido para a sede da 146ª Companhia de Polícia Militar, Cataguases, tendo assumido inicialmente a autoria dos crimes de roubo e estupro e enforcamento da vítima.
O autor relatou que estava transitando a pé em via pública quando visualizou a residência (local do fato) com o portão que dá acesso a garagem aberto, e no intuito de subtrair algum objeto de valor, adentrou e se deparou com a porta da sala também aberta. Deslocou diretamente para o segundo andar, momento em que a vítima o visualizou e ficou com o semblante de assustada, sem apresentar reação alguma, este a derrubou ao solo, e já lesionada, a vítima teria solicitado que este fosse embora ou chamaria a polícia, momento em que iniciou enforcamento/estrangulamento da mesma e em ato contínuo arrastou a vítima e a colocou em cima da cama, que logo após, juntou vários objetos de valores e colocou dentro de uma mochila e numa sacola plástica, evadindo do local a pé até a avenida Sizenando Dutra de Siqueira, onde embarcou em um ônibus coletivo e foi para o distrito de Sereno
Uma testemunha que é vizinha da vítima disse que visualizou por dois dias consecutivos um cidadão, transitando pela rua onde ocorrera o crime, tendo reconhecido como o autor do crime.
Outra testemunha, relatou que é vizinho da vítima e de seus familiares, e que na data do fato, por voltadas 08:00 horas, se encontrava na calçada de sua residência quando visualizou um homem, que disse que estava realizando trabalho de desaterro no local do fato e por saber que naquela rua algumas casas estão passando por desaterro, não estranhou os dizeres de tal homem.
A perícia compareceu ao local e liberou o corpo para o IML. O autor foi preso e conduzido à Delegacia de Polícia Judiciária.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL
Vigésimo Primeiro Batalhão de Polícia Militar
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