Quase 100% das escolas da Rede Pública Estadual de Ensino tiveram suas eleições na última segunda-feira (17) para a escolha de diretor (a), porém, em Ubá, uma escola o pleito eleitoral não aconteceu conforme estava previsto. Na sexta-feira (14) a Comissão Organizadora que até então estaria a cargo de acompanhar todo desenrolar da situação eleitoral emitiu um parecer desfavorável sobre a realização das eleições. O que foi acatado imediatamente pela Superintendência. Os motivos apresentados para a tomada dessa decisão foi segundo, a Diretora Educacional da SRE/Ubá Josiane Almeida Segheto, um clima hostil vivido pela escola nos dias de campanha, envolvendo alunos, professores, comunidade escolar, servidores de maneira em geral por causa das eleições. Um aluno teria sido ameaçado de morte. Num primeiro momento ele denunciou, depois ele não confirmou as informações. Ao ser indagado demonstrou muito nervosismo e não quis colocar no papel. Ou seja, oficializar a sua queixa. Josiane contou para nossa equipe que um motoboy foi contratado por alguém não identificado para levar uma denúncia à sede da Superintendência. Os servidores da Superintendência a Diretora de Pessoal, Adriana Lucarelli Laborato Souza e Leonardo Nascimento de Oliveira, Analista Educacional participaram indiretamente da entrevista, colaborando com as declarações. Perguntada se mudaria alguma frase no comunicado que fez aos interessados na segunda-feira (17), Josiane disse que trocaria a palavra caos por desequilíbrio, pois as pessoas leram e não entenderam, segundo ela. Também explicitaria de maneira mais clara o termo intervenção: “a Superintendência não vai enviar ninguém de forma arbitrária; não é um regime ditatorial; tudo será decidido de comum acordo com o colegiado e a comunidade escolar”. Finalizou. Profissionais foram designados para realizarem um plantão na Escola Estadual Raul Soares. O objetivo era acolher as denúncias que alunos e servidores teriam a fazer. Segundo informações colhidas durante esta entrevista, até nesse momento faltou equilíbrio por parte de alguns.
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Não entendo a cédula de votação, esse modelo que foi enviado para as escolas induz a fraude, na minha escola por exemplo só havia um candidato e o que nos foi instruído era que se não quisessemos votar a favor teríamos que deixar a cédula em branco. O que garante que essas cédulas em branco não foram adulterados ao final da votação. Deveriam mudar esse modelo e também investigar essa eleição, em certas escolas aconteceram coisas muito estranhas.