Operação “Nosferatus” em Muriaé: Polícia Civil conclui investigação sobre corpos  carbonizados e indicia quatro pessoas

A Polícia Civil de Minas Gerais identificou a autoria dos crimes 
relativos ao caso em que dois corpos carbonizados foram Encontrados na manhã do dia 19 de abril, no interior de um veículo, na estrada rural que dá acesso ao Distrito de Itamurí. Quatro pessoas foram indiciadas pelos crimes de latrocínio, ocultação de cadáver, associação criminosa armada e coação de testemunha.

Entre os suspeitos, há um jovem de 22 anos, de Linhares/ES; um homem de 43 anos, e a companheira dele, de 37 anos, de Miradouro; e outro homem de 34 anos, de Orizânia. Durante a operação “Nosferatus”, realizada nos meses de abril e maio pela Polícia Civil, eles foram presos 
temporariamente e podem ter suas prisões convertidas em preventivas.

Conforme informações do Delegado Tayrone Espíndola, a investigação foi realizada pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa – DHPP, com o apoio da Agência de Inteligência – AIP, da 4ª Delegacia Regional de Muriaé, e revelou que as vítimas foram identificadas como José Renato Sergio de Oliveira, 40 anos, e Luciano de Paula Carneiro, conhecido como “Fisiquinha”, 28 anos.

De acordo com a apuração, as vítimas teriam sofrido uma emboscada na noite do dia 18 de abril, quando estariam chegando ao acesso à BR e foram alvejadas por diversos disparos de arma de fogo. Em seguida, os executores teriam ateado fogo no veículo para ocultar os corpos e dificultar a identificação. “O motivo do crime, segundo levantado, seria o interesse dos executores no recebimento de um trator roubado pelas vítimas no dia anterior, dia 17 de abril, em Miraí, e escondido numa propriedade rural que fica em Itamurí”, contou o Delegado.

De acordo com a autoridade policial  “ao tomarem conhecimento de que o bem seria negociado com um comprador do Espírito Santo, os autores agiram em conluio com este, invertendo e assumindo pra si a posse do bem roubado, de maneira que eles ficassem com o produto da subtração, ao invés dos verdadeiros autores do roubo”.

Durante a investigação, que teve uma de suas fases deflagrada em Linhares, no Espírito Santo, com o apoio da Polícia Civil daquele Estado, seis pessoas chegaram a ser presas. “Ao final, quatro foram indiciados”, concluiu.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS

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