O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) divulgou nesta quarta-feira (10), em Ubá, o balanço da Operação “Infiltrados”, que teve o objetivo de combater a atuação de uma organização criminosa estruturada para fraudar licitações na cidade vizinha, Tocantins.
Pela manhã, cinco pessoas foram presas, entre elas um secretário municipal, empresários e advogados. O G1 entrou em contato com a Prefeitura, mas as ligações não foram atendidas. A reportagem também enviou um e-mail solicitando posicionamento e aguarda retorno.
De acordo com o promotor de Justiça do Grupo Especial do Patrimônio Público, José da Fonseca, o secretário municipal direcionava a licitação para favorecer empresários de cidades da Zona da Mata.
“Mediante a apuração e as investigações comprovamos a atuação de uma organização criminosa, cujo chefe era o secretário de Administração de Tocantins. Em acordo com empresários e com a participação de outros agentes públicos e políticos havia o direcionamento das licitações e desvio de recursos públicos”, afirmou.
O promotor revelou ao G1 que o grupo praticou os crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, participação e integração de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo o major da Polícia Militar (PM), Clayton Pereira de Sá, além de Tocantins, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades de Guiricema e Ubá. Ações também ocorreram em Belo Horizonte, Congonhas e Ubatuba (SP).
“Nesta operação, foram empenhados 65 policiais militares e conseguimos apreender armas de fogo, dinheiro, diversos veículos e aparelhos eletrônicos que eram usados pela organização criminosa”, revelou Fonseca.
No balanço de apreensões divulgado pela PM estão:
dois revolveres calibre 38
um revolver calibre 22
16 munições calibre 38
12 motocicletas
5 carros
R$ 92.850 em dinheiro
R$ 244.545 em cheques
diversos computadores, notebooks, celulares, pendrives e tablets
De acordo com o promotor, nesta fase da operação foi apurado que o prejuízo aos cofres públicos foi de R$ 1.119.844,83 em razão de fraudes em licitações e contratos nulos firmados entre as empresas investigadas e o Município de Tocantins.
“Recursos que saíram dos cofres públicos de Tocantins e enriqueceram empresários da região”, destacou.
Fonseca afirmou ainda que os materiais apreendidos serão analisados e uma nova fase da operação pode ocorrer caso outros envolvidos sejam identificados.
“Nós vamos nos debruçar agora sobre os documentos apreendidos, computadores e telefones celulares e, partir da análise deste material, vamos prosseguir as investigações”, concluiu.
Bela ação da justiça!
Eitaaaaa q a coisa tá lindaaS . parabens tem.essa de Ninguém mhor q o outro não. Pai w da em Xico da em Francisco tbm