Daniela Aparecida Silva Pinto (43) professora das Redes Municipal e Estadual de Ensino teve morte cerebral confirmada pelos médicos que estão acompanhando o seu caso desde que deu entrada no Hospital Santa Isabel na manhã da última quinta-feira (23). Agora, a família está esperando pelo tempo regulamentar de 72 horas para permitirem a retirada dos órgãos de Daniela, conforme era o seu desejo. Duas equipes, sendo uma de Belo Horizonte e outra de Juiz de Fora estão mobilizadas. Daniela havia manifestado esse desejo desde que tomou conhecimento de um problema renal apresentado por uma prima, o que foi prontamente respeitado pelos pais. Sendo assim, se não surgir nenhum fato novo, o velório só deve acontecer na terça-feira (28), uma vez que esse tempo começa a contar a partir da tarde de sexta-feira (24). Daniela estava se queixando de dores de cabeça, chegou a comentar com as colegas de escola.
Apuramos que Daniela, depois de participar do Congresso de Educação, realizado pela Secretaria de Educação nos dias 16/17/18 de agosto, com o apoio da Prefeitura Municipal, ela também esteve envolvida em uma reunião na Escola Estadual Camilo Soares na quarta-feira (22), justamente no dia do supervisor educacional, função que exercia na Escola Estadual Doutor Levindo Coelho. Então no dia seguinte ela organizou uma “festinha” para a hora do intervalo, às 9h e 30min. Foi nesse instante que Daniela queixou–se de um problema mais acentuado.
O professor Jânderson Perpétuo foi chamado, vindo imediatamente. Daniela foi levada ao Posto de Saúde que fica a alguns metros do endereço da escola onde ela trabalha. Sem perder tempo, resolveram levá-la para o Hospital Santa Isabel, onde o seu quadro piorou, tendo morte cerebral no seu seguinte ao dar entrada. A caminho do hospital Daniela ainda ligou para o namorado e já no atendimento, porém ainda na maca, ela fez um último telefonema para a sua mãe. A caminho do hospital ela fez muitas brincadeiras com os (as) acompanhantes.