Osmar Farinheiro abre as portas do coração e conta sua história de vida

          Aos quatro anos de idade foi deixado pelo pai na estrada, em uma porteira, que dava acesso à casa de sua avó. Eram apenas dois dias depois da morte de sua mãe. Essa marca ele carregou para sempre. Toda vez que toca no assunto os olhos chegam a lacrimejar. Havia um desejo enorme de um dia ter o nome de sua saudosa mãe numa placa, indicando nome de uma rua em nossa Ubá, pois não é que ele conseguiu!

          O senhor Osmar Soares de Almeida, (89) (Osmar Farinheiro) com é conhecido desde criança. Seu avô produzia farinha, por isso o apelido. Apesar da infância amarga, é um homem doce. Doce nas palavras; nos gestos; no olhar e no coração!! Há 65 anos é casado com a senhora Maria José de Souza Almeida (91) (Dona Zizita), com quem teve oito filhos; ele se orgulha dos nove netos e quatro bisnetos. Apesar de ter freqüentado poucos anos à escola, Osmar Farinheiro é um homem muito bem informado. Assiste os telejornais diariamente, inclusive aos domingos. E também ouve rádio. Mantém costumes antigos: como dormir logo após o Jornal Nacional e acordar bem cedo, por volta das 4h da manhã, porém, hoje em dia, fica um pouco mais na cama, levantando às seis.

          Senhor Osmar nos confessou gostar da boa música raiz como Mágoa de Boiadeiro, por exemplo. Não fuma e nem ingere bebidas alcoólicas, com exceção de um copo de vinho aos domingos um pouco antes do almoço. Coleciona mais alegrias que tristezas. É festeiro. Já planeja um almoço para receber amigos e comemorar os 90 anos de vida no dia primeiro de junho. Como a data vai cair numa sexta-feira, a programação é feita então para o domingo dia três.

Vale a pena ver no vídeo da história quase centenária de Osmar Farinheiro.

 

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